quarta-feira, 7 de julho de 2010

Bruno nega as acusações, diz advogado que defende o goleiro

Jogador já foi ouvido por policiais da Divisão de Homicídios do Rio. Atleta é acusado de mandar sequestrar a ex-namorada

Em depoimento à Divisão de Homicídios do Rio, o goleiro Bruno negou, na noite desta quarta-feira, as acusações contra ele. Segundo seu advogado Michel Assef Filho, o atleta está estarrecido e afirmou desconhecer os fatos contados em depoimento pelo menor ouvido na terça-feira, que afirmou que o jogador teria dado a ordem "Resolvam o problema".

Segundo o advogado, o goleiro foi ouvido apenas pelo delegado Felipe Ettore, da DH, que acompanha o inquérito que o acusa de sequestro. Ele ainda deve ser ouvido pela polícia mineira sobre o inquérito que investiga o sumiço de Eliza Samudio.

- Ele respondeu a todas as perguntas, mas se limitou a dizer que desconhece os fatos e não tem nada a dizer sobre o inquérito que está instaurado aqui. Sobre o de Belo Horizonte, vou tomar conhecimento dos autos amanhã - disse Assef.

O advogado disse ainda que o goleiro deverá ser levado para Minas Gerais. Segundo o advogado, o primo morava na casa de Bruno na Barra da Tijuca. Assef não descarta a possibilidade de entrar com um pedido de Habeas Corpus na Justiça do Rio. Ele informou ainda que Bruno deve passar a noite na DH do Rio.

A Polícia Civil do Rio já tinha informado que Bruno e o amigo dele, Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão, seriam ouvidos durante a madrugada de quinta-feira por policiais do Rio e de Minas Gerais. Segundo os agentes, os depoimentos acontecerão em separado.

De acordo com a polícia, os dois devem fazer exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) do Rio na manhã de quinta-feira. A polícia não confirma que eles irão para Minas Gerais e nem que o menor seja trazido de lá para uma possível acareação entre os três. Segundo o delegado Felipe Ettore, da DH, Bruno foi indiciado como o mandante do sequestro de Eliza. Ela está desaparecida desde o início de junho.

Os dois chegaram na noite desta quarta à DH, na Zona Oeste do Rio. Eles foram recebidos por uma multidão e sob os gritos de "assassinos". Eles se entregaram nesta tarde no prédio da Polinter, na Zona Norte da cidade.
Por: globo.com

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