terça-feira, 7 de setembro de 2010

Pet terá carga especial de treinos

Preparador diz que idade avançada do meia exige cuidados físicos específicos


Aos 37 anos, Petkovic não suporta 90 minutos de uma partida em nível máximo, especialmente num momento em que a maratona de jogos exige recuperação rápida. Foi por isso que Silas decidiu deixá-lo no banco de reservas contra o Santos, domingo passado, no Maracanã. O técnico alegou que se escalasse o sérvio e Renato, que ainda busca a melhor forma, a equipe poderia sofrer um desequilíbrio físico, algo visível na derrota por 1 a 0 para o Cruzeiro, na última semana.

No jogo passado, Pet entrou em campo aos 25 do segundo tempo e, de acordo com o treinador, aceitou bem a decisão. O trabalho do camisa 10 também será diferente nos treinos. O preparador físico rubro-negro, Emerson Buck, ressalta que o jogador precisa de um programa específico, ainda que demonstre disposição e vigor nas atividades.

- O Pet é um jogador especial, precisamos tratá-lo assim pela idade. Não pode ter a mesma carga de trabalho dos demais – disse Buck, que ainda precisa avaliar de forma detalhada todo o grupo da Gávea.

Jogadores que precisam aprimorar a parte física terão de alcançar a boa forma jogando. Até o início de outubro, a equipe vai entrar em campo sempre no meio e no fim de semana.

- Ficamos reféns do calendário por causa da Copa do Mundo. Seria ótimo se tivéssemos a semana cheia para trabalhar – comentou o preparador.

Buck avalia que o grupo do Flamengo esteja com 80% da capacidade física. As principais necessidades, na avaliação dele, são força e velocidade. A média de idade avançada colabora para isso. O time-base do Rubro-Negro é o mais velho do Brasileirão: 29,18 anos.

Por: Eduardo Peixoto e Richard Souza

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