terça-feira, 20 de julho de 2010

Petkovic é o dono da camisa 10 no Flamengo

Além de titular, o apoiador agora serve de referência também fora de campo


Em meio ao caos que se estabeleceu no Flamengo após a desclassificação da Copa Libertadores, à perda do Estadual e ao caso Bruno – responsável por arranhões profundos na imagem do clube –, um jogador se fortaleceu: Petkovic, de novo dono da camisa 10, manto sagrado imortalizado por Zico, antes utilizado por Adriano.

Último grande ídolo da Gávea, o sérvio, que no início do ano, em entrevista ao LANCENET!, criticara a antiga administração por permitir, perigosamente, privilégios a suas estrelas, retorna para, mais do que dar o toque de qualidade ao meio de campo do time, ser a referência, dentro e fora de campo.

Um dos maiores admiradores do gringo, Rogério o classifica como craque e ressalta que as qualidades do apoiador extrapolam o mundo da bola. Servem para mostrar aos mais jovens, destaca o treinador, que tão importante quanto marcar gols é ser eficiente também na propagação da centenária marca Flamengo.

– O Pet tem sido importantíssimo Tem ajudado muito os mais jovens, que começam a se estabelecer em um momento adverso. Por conta de seu profissionalismo é que tem podido jogar, em alto nível, apesar dos 37 anos de idade – comentou Rogério.

Uma das promessas das divisões de base da Gávea, o jovem zagueiro Wellinton reconhece que o sérvio tem sido mesmo muito importante no processo de formação dos novos talentos e no de reformulação do clube, disposto a por fim a privilégios e confusões fora de campo.

– Não é somente o Pet que tem nos ajudado. Tem o Angelim, o Léo Moura, o Juan. Mas claro que o Pet é uma referência. Ele sempre procura nos ajudar com um toque ou outro. Todos eles estão acostumados a grandes jogos e isso é muito importante – elogiou Wellinton, titular nos últimos dois jogos, enquanto David aguarda a renovação de contrato.

Mas Petkovic não ajuda somente com seu exemplo de jogador vitorioso e dedicado. Na prática, ele também faz a diferença. Após a Copa, foi decisivo contra o Botafogo, ao dar passe que resultou em gol, e contra o Atlético Goianiense, quando garantiu a vitória, ao converter pênalti.

Por: Carlos Monteiro e Nathan de Lima

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