domingo, 23 de janeiro de 2011

Fla estuda patrocínio por um jogo para a estreia de Ronaldinho

Clube planeja obter R$ 33 milhões com principal anunciante em 2011, mas proximidade do primeiro jogo do astro abre caminho para outra estratégia

O Flamengo está em fim de contrato com a Batavo (o acordo termina em 31 de janeiro) e prefere dar o benefício do primeiro jogo de Ronaldinho Gaúcho – com a gigantesca repercussão na mídia – ao novo patrocinador master, que estampará sua marca na frente e nas costas do uniforme. Diante da proximidade da estreia do astro e da demora para escolher o novo parceiro, cuja receita anual deve chegar a R$ 33 milhões, o clube não descarta a modalidade de patrocínio por uma partida. A estratégia foi utilizada, por exemplo, pelo Corinthians quando Ronaldo debutou, em 2009.

Em um cenário perfeito para o departamento de marketing do clube, a estreia do novo camisa 10 rubro-negro seria numa tarde ensolarada de domingo, com Maracanã lotado. Como o estádio está fechado para as obras da Copa do Mundo de 2014, o palco será o Engenhão.

A diretoria quer que o astro comece a caminhada em jogo de torcida única, com transmissão da TV. Desta forma, tudo está sendo preparado para que seja no duelo com o Nova Iguaçu, no dia 2 de fevereiro. Se até lá o negócio com o novo patrocinador não tiver sido acertado, existe a possibilidade de um acordo com um anunciante só para a estreia de R10, um patrocínio avulso. O valor giraria em torno de R$ 500 mil.

- Hoje nós temos consulta de patrocínio master ou para jogo único. Não descartamos nada - informou o diretor-executivo de marketing do Flamengo, Harrison Baptista.

Ronaldinho Gaúcho realizou dois treinos coletivos na última semana e deve ser inscrito na CBF nesta segunda-feira. Em campo, o craque tem demonstrado disposição, mas tem sido vítima do cansaço. Os dias de sol forte no Rio ainda são adversários duros para o astro. O Flamengo disputou duas partidas no Carioca até o momento e venceu ambas. A próxima partida será na quarta-feira contra o Americano, em Macaé.

Por: Eduardo Peixoto e Richard Souza

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