segunda-feira, 25 de abril de 2011

Felipe repete ritual e volta a ser decisivo numa disputa de pênaltis

Assim como na semi da Taça GB, goleiro do Fla defende duas cobranças. Rubro-Negro elimina Flu da Taça Rio e está a 90 minutos do título estadual






A mesma trave do Engenhão, o mesmo ritual. Na hora da concentração para as cobranças de pênalti, Felipe se isolou no meio-campo, agarrou o terço que o acompanha em todas as partidas e cobriu a cabeça com a toalha vermelha. Foi assim na semifinal da Taça Guanabara, contra o Botafogo, quando defendeu duas cobranças e classificou o time para a decisão. Foi assim neste domingo, contra o Fluminense. Em jogo, a vaga na final da Taça Rio contra o Vasco. Após o empate por 1 a 1 no tempo normal, o paredão rubro-negro, de novo, cresceu na frente dos adversários. Na vitória por 5 a 4, o camisa 1 defendeu as cobranças de Araújo e Tartá - Souza chutou por cima do travessão.

A cada batedor, Felipe colocava o terço dado pela mãe, dona Rita, dentro do gol. Só conseguiu fazer a primeira defesa no chute de Araújo, no canto direito, no quinto pênalti tricolor. Até então, havia saltado quatro vezes no lado oposto. Thiago Neves teve a chance de decidir, mas fracassou. Nas alternadas, Gum converteu a sexta cobrança do Flu, mas Felipe parou Tartá e recolocou o Flamengo em vantagem. Diego Maurício fez o gol da classificação.


A atuação decisiva de Felipe o mantém invicto no clube. São 23 jogos sem perder. O recorde histórico é de Jurandir, na década de 40, que ficou 24 jogos sem conhecer o sabor amargo de uma derrota.


Agora, o Rubro-Negro está a 90 minutos do título Carioca. Para isso, precisa vencer o Vasco, domingo que vem, no Engenhão, às 16h (de Brasília). Se a equipe de São Januário vencer, serão mais duas partidas para definir o campeão.

O Flamengo não terá tempo para comemorar. Nesta segunda-feira, a delegação embarca para Fortaleza. Na quarta, o time enfrenta o Horizonte-CE, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. No partida de ida, semana passada, empate por 1 a 1.



Por: Richard Souza

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