Camisa 10 fica eufórico com a conquista do primeiro título pelo Flamengo e lembra de Zico e Petkovic após marcar de falta o gol decisivo contra o Boavista
Três passos até a bola. Chute perfeito, em curva, passando pelo terceiro homem da barreira. Antes mesmo de a bola entrar e balançar a rede, Ronaldinho Gaúcho corria para comemorar. Tinha a certeza de que o goleiro Thiago não chegaria. E o "Bonde do Mengão sem freio", rap que vinha embalando os jogadores na semana da decisão, era puxado pelo craque. Parecia um filme passando novamente pela cabeça dos rubro-negros. Camisa 10, craque, falta. Impossível não relacionar, não lembrar... até mesmo para quem protagonizou toda aquela emoção.
- Quando o jogo terminou eu lembrei do Zico e do Pet, que eu vi fazendo muitos gols de falta. Fico feliz porque quero fazer história no Flamengo. E é assim que se faz história... marcando gols e ganhando títulos. Aqui no Flamengo está sendo tudo muito diferente, tudo em uma proporção maior, uma alegria muito maior. O Flamengo se tornou muito importante na minha vida - disse Ronaldinho.
Longe de ser brilhante. Mas decisivo. Ronaldinho não fez jogadas de efeito, foi pouco produtivo durante a maior parte da final da Taça Guanabara contra o Boavista. Mas em uma cobrança de falta garantiu o título para o Flamengo. Depois, o que se viu foi um jogador vibrando como uma criança. O sorriso, que já é uma marca característica, parecia ser ainda maior. Veio o apito final. E o camisa 10 foi o mais festejado, procurado, abraçado. E um dos mais eufóricos também. Ronaldinho não sentia o valor de uma conquista desde 2006, no Barcelona.
Braços levantados e balançando de um lado para o outro. Ronaldinho Gaúcho regia a torcida durante a comemoração do título quando recebeu um forte e emocionado abraço da presidente Patrícia Amorim. Foram apenas seis jogos e 534 minutos em campo com a camisa rubro-negra. Três gols. A faixa de capitão dada por Leonardo Moura, na estreia contra o Nova Iguaçu há 25 dias, deu ao camisa 10 o direito de levantar a taça. Um gesto histórico. Aos 30 anos, o jogador ergueu pela primeira vez o troféu de um título por clube. Antes, apenas com a Seleção Brasileira na Copa das Confederações em 2005.
- Estou eufórico com essa conquista. Sempre sonhei retribuir o carinho da torcida que desde o começo confiou em mim. Hoje começo a retribuir isso. Levantando o primeiro trofeu. A cada gol é uma emoção diferente. O Flamengo se tornou especial na minha vida - disse Ronaldinho.
Além da admiração natural por um passado de glórias, Ronaldinho conquistou o respeito dos companheiros em pouco tempo. Apesar da fama e das conquistas, o camisa 10 faz questão de não ter privilégios. Cumpre horários e quase sempre é um dos primeiros a chegar e o último a sair dos treinos. Virou exemplo.
- Além do amigo que ele é, Ronaldinho é um craque. Um jogador que pode decidir a partida a qualquer momento. E foi o que aconteceu. A equipe do Flamengo é premiada com isso, e eu tenho muito orgulho de ser campeão na companhia dele - disse Léo Moura.
A liderança poderia surgir baseada no prestígio e na experiência acumulados nos dez anos de futebol europeu, mas veio naturalmente.
- Além de grande jogador, o Ronaldinho é um cara fora de série. Tinha tudo para ser um nariz em pé, mas é exatamente o contrário - disse Wellinton.
O gol de falta lembrou outros ídolos rubro-negros como Zico e Petkovic. E desde o histórico gol de falta de Pet na final do Carioca em cima do Vasco e, logo em seguida, na decisão da Copa dos Campeões, em 2001, o Flamengo não conquistava um título com um gol feito pelo camisa 10 - no título brasileiro de 2009, Adriano foi o protagonista, mas os gols que valeram o hexa foram feitos pelos zagueiros David e Ronaldo Angelim.
- Com a chegada do Ronaldinho, ganhamos um amigo, um craque e mais uma opção para a bola parada. Agora, temos para longe, para perto. Chute forte, colocado. Isso é muito importante.- disse Renato Abreu.
Ronaldinho Gaúcho fez questão de aproveitar cada segundo. Assim como na estreia, foi o último a sair de campo. Levou a taça até a torcida. Parecia um Carnaval antecipado. O camisa 10, que desfilará na Portela e na Grande Rio e também resolveu criar um bloco - Samba,.Amor e Paixão -, sentia-se em casa. A identificação com os rubro-negros veio naturalmente.
- Minha adaptação foi rápida. Os companheiros mostrando a vontade de trabalhar ao meu lado, isso tudo ajudou também. Nos outros clubes que joguei eram jogadores consagrados mundialmente. E aqui são jogadores que buscam esse reconhecimento. E isso motiva muito - disse.
Em paz, feliz com a nova fase da vida. Ronaldinho agora espera reencontrar o futebol que o consagrou mundialmente e voltar à Seleção Brasileira. Na próxima quinta-feira, o técnico Mano Menezes convoca os jogadores para o amistoso contra a Escócia no dia 27 de março, em Londres.
- O meu objetivo é voltar à Seleção o quanto antes. Vou continuar trabalhando forte para que não só eu como os demais companheiros aqui tenham essa oportunidade. Meu pensamento é fazer o melhor sempre - completou.
Por: globoesporte.com
Três passos até a bola. Chute perfeito, em curva, passando pelo terceiro homem da barreira. Antes mesmo de a bola entrar e balançar a rede, Ronaldinho Gaúcho corria para comemorar. Tinha a certeza de que o goleiro Thiago não chegaria. E o "Bonde do Mengão sem freio", rap que vinha embalando os jogadores na semana da decisão, era puxado pelo craque. Parecia um filme passando novamente pela cabeça dos rubro-negros. Camisa 10, craque, falta. Impossível não relacionar, não lembrar... até mesmo para quem protagonizou toda aquela emoção.
- Quando o jogo terminou eu lembrei do Zico e do Pet, que eu vi fazendo muitos gols de falta. Fico feliz porque quero fazer história no Flamengo. E é assim que se faz história... marcando gols e ganhando títulos. Aqui no Flamengo está sendo tudo muito diferente, tudo em uma proporção maior, uma alegria muito maior. O Flamengo se tornou muito importante na minha vida - disse Ronaldinho.
Longe de ser brilhante. Mas decisivo. Ronaldinho não fez jogadas de efeito, foi pouco produtivo durante a maior parte da final da Taça Guanabara contra o Boavista. Mas em uma cobrança de falta garantiu o título para o Flamengo. Depois, o que se viu foi um jogador vibrando como uma criança. O sorriso, que já é uma marca característica, parecia ser ainda maior. Veio o apito final. E o camisa 10 foi o mais festejado, procurado, abraçado. E um dos mais eufóricos também. Ronaldinho não sentia o valor de uma conquista desde 2006, no Barcelona.
Braços levantados e balançando de um lado para o outro. Ronaldinho Gaúcho regia a torcida durante a comemoração do título quando recebeu um forte e emocionado abraço da presidente Patrícia Amorim. Foram apenas seis jogos e 534 minutos em campo com a camisa rubro-negra. Três gols. A faixa de capitão dada por Leonardo Moura, na estreia contra o Nova Iguaçu há 25 dias, deu ao camisa 10 o direito de levantar a taça. Um gesto histórico. Aos 30 anos, o jogador ergueu pela primeira vez o troféu de um título por clube. Antes, apenas com a Seleção Brasileira na Copa das Confederações em 2005.
- Estou eufórico com essa conquista. Sempre sonhei retribuir o carinho da torcida que desde o começo confiou em mim. Hoje começo a retribuir isso. Levantando o primeiro trofeu. A cada gol é uma emoção diferente. O Flamengo se tornou especial na minha vida - disse Ronaldinho.
Além da admiração natural por um passado de glórias, Ronaldinho conquistou o respeito dos companheiros em pouco tempo. Apesar da fama e das conquistas, o camisa 10 faz questão de não ter privilégios. Cumpre horários e quase sempre é um dos primeiros a chegar e o último a sair dos treinos. Virou exemplo.
- Além do amigo que ele é, Ronaldinho é um craque. Um jogador que pode decidir a partida a qualquer momento. E foi o que aconteceu. A equipe do Flamengo é premiada com isso, e eu tenho muito orgulho de ser campeão na companhia dele - disse Léo Moura.
A liderança poderia surgir baseada no prestígio e na experiência acumulados nos dez anos de futebol europeu, mas veio naturalmente.
- Além de grande jogador, o Ronaldinho é um cara fora de série. Tinha tudo para ser um nariz em pé, mas é exatamente o contrário - disse Wellinton.
O gol de falta lembrou outros ídolos rubro-negros como Zico e Petkovic. E desde o histórico gol de falta de Pet na final do Carioca em cima do Vasco e, logo em seguida, na decisão da Copa dos Campeões, em 2001, o Flamengo não conquistava um título com um gol feito pelo camisa 10 - no título brasileiro de 2009, Adriano foi o protagonista, mas os gols que valeram o hexa foram feitos pelos zagueiros David e Ronaldo Angelim.
- Com a chegada do Ronaldinho, ganhamos um amigo, um craque e mais uma opção para a bola parada. Agora, temos para longe, para perto. Chute forte, colocado. Isso é muito importante.- disse Renato Abreu.
Ronaldinho Gaúcho fez questão de aproveitar cada segundo. Assim como na estreia, foi o último a sair de campo. Levou a taça até a torcida. Parecia um Carnaval antecipado. O camisa 10, que desfilará na Portela e na Grande Rio e também resolveu criar um bloco - Samba,.Amor e Paixão -, sentia-se em casa. A identificação com os rubro-negros veio naturalmente.
- Minha adaptação foi rápida. Os companheiros mostrando a vontade de trabalhar ao meu lado, isso tudo ajudou também. Nos outros clubes que joguei eram jogadores consagrados mundialmente. E aqui são jogadores que buscam esse reconhecimento. E isso motiva muito - disse.
Em paz, feliz com a nova fase da vida. Ronaldinho agora espera reencontrar o futebol que o consagrou mundialmente e voltar à Seleção Brasileira. Na próxima quinta-feira, o técnico Mano Menezes convoca os jogadores para o amistoso contra a Escócia no dia 27 de março, em Londres.
- O meu objetivo é voltar à Seleção o quanto antes. Vou continuar trabalhando forte para que não só eu como os demais companheiros aqui tenham essa oportunidade. Meu pensamento é fazer o melhor sempre - completou.
Por: globoesporte.com
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