Presidente diz que meta é fornecer atletas para o profissional. Ela também analisa primeiro ano de gestão e celebra alto astral com chegada de Gaúcho
Radiante com o título dos meninos do Flamengo na Copa São Paulo de Futebol Júnior, a presidente Patrícia Amorim deu uma entrevista coletiva após a vitória da equipe sobre o Bahia por 2 a 1, na última terça-feira, no Pacaembu. Ela falou sobre a preocupação em renovar contratos dos jovens e evitar perdas, admitiu o problema estrutural que o clube passa, principalmente a base, disse ter aprendido com os erros e 2010 e acrescentou que o astral de todos na Gávea mudou após a chegada de Ronaldinho Gaúcho. Confira os principais trechos da entrevista coletiva.
Radiante com o título dos meninos do Flamengo na Copa São Paulo de Futebol Júnior, a presidente Patrícia Amorim deu uma entrevista coletiva após a vitória da equipe sobre o Bahia por 2 a 1, na última terça-feira, no Pacaembu. Ela falou sobre a preocupação em renovar contratos dos jovens e evitar perdas, admitiu o problema estrutural que o clube passa, principalmente a base, disse ter aprendido com os erros e 2010 e acrescentou que o astral de todos na Gávea mudou após a chegada de Ronaldinho Gaúcho. Confira os principais trechos da entrevista coletiva.
Renovações de contrato dos jovens
"Tivemos o cuidado de renovar com o Negueba no ano passado, quando ele estava no profissional. Normalmente fazemos um contrato de quatro a cinco anos com os garotos. O objetivo é sempre renovar não só nessa categoria, mas com os profissionais também, antes mesmo de trazer reforços. O Flamengo tem um percentual grande de quase todos os jogadores da base, sendo a maioria de 80%, 90%. O menor percentual de um jogador que temos é 50%".
Problemas estruturais
"Não temos problema de reconhecer nossas deficiências. Sempre foi prioridade desde o primeiro dia do meu mandato a conclusão do CT. Os campos precisaram de tratamento, e agora começamos a construção. Estamos adquirindo direitos dos jogadores e há um acordo no conselho diretor de não vender nem 1% de qualquer jogador. A ideia é revelar e consagrar atletas. O título é muito bom, mas o que preocupa mais é fornecer jogadores da base para o profissional".
Trajetória na Copinha
"Foi um time invicto, com dificuldades, com jogadores importantes, conquista de vaga nos pênaltis, goleiro decisivo e um conjunto que funcionou bem. O ambiente é bom, a diretoria não atrapalhou, deixou fluir. Contratamos dois executivos para base. A ideia é deixar que trabalhem"
Lições em 2010
"Não sei se 2011 será mais tranquilo, futebol não tem lógica, mas vejo um time mais feliz, e o Flamengo alegre e motivado é diferenciado. O ano de 2010 passou e deixou uma lição, temos que aprender para não repetir.
Análise breve do primeiro ano de gestão
"A preocupação é preservar o grupo, estamos melhorando a estrutura, falta muito ainda, e não vamos mudar o atraso de 21 anos em apenas um, mas temos um clube mais organizado, que cumpre compromissos, consegue trazer de volta credibilidade ao trazer o Ronaldinho, que não falta clube querendo. Queremos que os jogadores cheguem ao proifissional e não vamos medir esforços pra isso. Não paramos no passado, sonhamos com o futuro iue se aproxima. Mas com trabalho. A avaliação da gestão é em cima do trabalho. O currículo da vida é formado de conquistas. E sei que sofrerei avaliação em cima do trabalho que for realizado".
Alto astral com chegada do Gaúcho
"O que mudou foi o astral. Desde a vinda do Ronaldinho e de outros reforços mudou a cara do Fla. A torcida passou o ano de 2010 triste, cantou pouco e esta vezxcompareceu, aprovou esse time, assim como aprovou o Ronaldinho com 20 mil pessoas presentes em uma quarta na Gávea. Isso mudou um pouco a nossa forma de enfrentar as dificuldades. E agora temos a possibilidade de este grupo de juniores conviver com os profissionais. Estar perto de um grande ídolo é importante para a garotada".
Por: Carolina Elustondo
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