Atacante do CSKA, que jogou pelada organizada por amigo tricolor em sítio no sábado, lembra que há um ano vivia ansiedade de ir para o Rubro-Negro
Há um ano, o velho encontro que já dura dez anos e voltou a acontecer neste sábado à tarde no sítio Shangrilá, do amigo e corretor de imóveis Nilson Fernandes, reunia na tradicional pelada no campinho Vagner Love e amigos de infância e adolescência. Mas a alegria pelo reencontro na época era dividida pela ansiedade do acerto com o Flamengo, clube de coração.
O sonho do atacante de vestir a camisa rubro-negra, fazer gols e comemorar com a torcida foi realizado. Love tornou-se até artilheiro do Campeonato Carioca, com 15 gols, teve importância na campanha da Libertadores, da qual o time acabou eliminado nas quartas, e no início do Brasileiro - depois, precisou voltar ao CSKA, da Rússia, e mesmo assim manteve-se como o maior goleador rubro-negro na temporada, com 23 gols. Mas faltou o algo mais, que o atacante ainda promete.
- Lembro que no ano passado, quando vim para a pelada, a transação já estava bem encaminhada, só que eu não podia falar nada. Tinha que ter a liberação do CSKA para o empréstimo. Mas Papai Noel me deu um presentão e pude acertar com o Flamengo. Foi uma passagem maravilhosa a que tive no clube. Queria pode ter feito mais, ter continuado, conquistado o título, que faltou. Nem que fosse o Carioca. Isso ainda vai acontecer mais para a frente, com certeza. Mas não agora...
imprimir Há um ano, o velho encontro que já dura dez anos e voltou a acontecer neste sábado à tarde no sítio Shangrilá, do amigo e corretor de imóveis Nilson Fernandes, reunia na tradicional pelada no campinho Vagner Love e amigos de infância e adolescência. Mas a alegria pelo reencontro na época era dividida pela ansiedade do acerto com o Flamengo, clube de coração.
Ano passado, quando vim para a pelada, a transação com
o Fla estava encaminhada"O sonho do atacante de vestir a camisa rubro-negra, fazer gols e comemorar com a torcida foi realizado. Love tornou-se até artilheiro do Campeonato Carioca, com 15 gols, teve importância na campanha da Libertadores, da qual o time acabou eliminado nas quartas, e no início do Brasileiro - depois, precisou voltar ao CSKA, da Rússia, e mesmo assim manteve-se como o maior goleador rubro-negro na temporada, com 23 gols. Mas faltou o algo mais, que o atacante ainda promete.
- Lembro que no ano passado, quando vim para a pelada, a transação já estava bem encaminhada, só que eu não podia falar nada. Tinha que ter a liberação do CSKA para o empréstimo. Mas Papai Noel me deu um presentão e pude acertar com o Flamengo. Foi uma passagem maravilhosa a que tive no clube. Queria pode ter feito mais, ter continuado, conquistado o título, que faltou. Nem que fosse o Carioca. Isso ainda vai acontecer mais para a frente, com certeza. Mas não agora...
Love reencontra o amigo Egidio, dos tempos do Fla, na pelada que joga há dez anos no sítio do amigo tricolor Nilson Fernandes, que pintou no muro o tricampeonato brasileiro (Foto: Márcio Mará / Globoesporte.com)Love afirma que não houve contato nenhum com o Flamengo desde que retornou ao Rio, de férias. Mas, mesmo que isso tivesse ocorrido, dificilmente ele seria liberado pelo clube russo. A boa participação após o retorno no meio da temporada de 2010 aliado à importância que terá em 2011 inviabiliza o negócio.
- A volta agora para o Flamengo é bem difícil. Ano que vem tem o centenário do CSKA, Liga Europa, Champions League. Vamos ver mais para frente se consigo retornar. Agora, o objetivo é continuar fazendo um ótimo trabalho por lá. Mas no dia em que eu tiver que voltar para o Brasil, será, com certeza, para o Flamengo. Para mim, não tem outra equipe não.
Mas, enquanto não volta, o jogador curte a boa fase na Rússia. A temporada 2010 foi maravilhosa. Chegou à marca de 100 gols e 200 jogos com a camisa do CSKA e foi decisivo para a classificação do clube à Liga Europa e os grupos da próxima Liga dos Campeões. Nada que precisasse mudar. Mas no Rio, com a camisa do time de coração, se Love tivesse o poder de voltar ao passado, certamente iria à partida pelas quartas da Libertadores para fazer o gol dos sonhos.
- Teve um lance, contra o Universidad de Chile, no Maracanã, quando dominei uma bola dentro da área... Infelizmente, eu bati por cima do gol. Foi ainda no primeiro tempo. Acho que estava 1 a 0 ou 1 a 1. Aquele gol mudaria a história do jogo e a nossa trajetória na Libertadores - lamentou Vagner Love, que saiu derrotado naquele dia por 3 a 2.
Ao fazer a seleção dos melhores momentos pelo Rubro-Negro, Vagner Love, que na pelada teve a companhia do lateral-esquerdo Egídio, de volta ao Fla, e de Everton Silva, cujo empréstimo para a Ponte Preta acabou no fim do ano, falou do jogo inesquecível e de outros emocionantes.
- A estreia pelo time de coração, contra o Bangu, foi marcante. Fazer dois gols, ganhar a partida... Vai ficar para sempre na minha lembrança. Mas houve outros momentos especiais. Contra o Corinthians, pela Libertadores, quando marquei o gol da classificação. E aquele 5 a 3 no Fla-Flu foi sensacional, do jeito como viramos e ganhamos, um dos melhores jogoss deste ano, sem dúvida.
Torcida por Fla e Adriano
A fraca campanha do Flamengo no Brasileiro preocupou Love, que vibrou como um torcedor rubro-negro comum ao ver o time escapar definitivamente do rebaixamento para a Série B.
- Gostaria de estar junto, ajudando, mas infelizmente não pude. Mas torci bastante de longe para os amigos que deixei no clube. Assisti a alguns jogos. Contra o Fluminense, o Avaí, o Atlético Paranaense...
Um dos melhores amigos que fez no Flamengo foi o atacante Adriano, que está no Roma mas pode surgir em 2011 no Corinthians. Love afirmou que não tem falado com o amigo, mas não daria nenhum conselho neste momento.
- Nem me meto nisso. É ele quem vai decidir. Ninguém vai interferir em nada. Espero que seja muito feliz, se recupere e seja aquele Adriano que a gente conhece.
Amigo tricolor
Quando chegou ao churrasco, Love se deparou com a pintura no muro do campo do tricolor anfitrião da festa, o corretor Nilson Fernandes. "Fluminense, tricampeão brasileiro 70/84/10."
- O Nilson já botou pilha de tricampeão. Mas tudo bem. É um cara especial, nos conhecemos há muitos anos, eu era pequeno, já jogava as minhas peladinhas em Bangu. Faz essa confraternização todo ano. É maravilhoso estar aqui. E o Fluminense mereceu o título. Estava torcendo muito pelo Muricy, pela pessoa que ele é, por eu ter trabalhado com ele. Sempre fui muito respeitado e o respeitei muito - afirmou o atacante, que ainda curtirá mais o Rio antes de voltar à Rússia.
Por: Márcio Mará
Há um ano, o velho encontro que já dura dez anos e voltou a acontecer neste sábado à tarde no sítio Shangrilá, do amigo e corretor de imóveis Nilson Fernandes, reunia na tradicional pelada no campinho Vagner Love e amigos de infância e adolescência. Mas a alegria pelo reencontro na época era dividida pela ansiedade do acerto com o Flamengo, clube de coração.
O sonho do atacante de vestir a camisa rubro-negra, fazer gols e comemorar com a torcida foi realizado. Love tornou-se até artilheiro do Campeonato Carioca, com 15 gols, teve importância na campanha da Libertadores, da qual o time acabou eliminado nas quartas, e no início do Brasileiro - depois, precisou voltar ao CSKA, da Rússia, e mesmo assim manteve-se como o maior goleador rubro-negro na temporada, com 23 gols. Mas faltou o algo mais, que o atacante ainda promete.
- Lembro que no ano passado, quando vim para a pelada, a transação já estava bem encaminhada, só que eu não podia falar nada. Tinha que ter a liberação do CSKA para o empréstimo. Mas Papai Noel me deu um presentão e pude acertar com o Flamengo. Foi uma passagem maravilhosa a que tive no clube. Queria pode ter feito mais, ter continuado, conquistado o título, que faltou. Nem que fosse o Carioca. Isso ainda vai acontecer mais para a frente, com certeza. Mas não agora...
imprimir Há um ano, o velho encontro que já dura dez anos e voltou a acontecer neste sábado à tarde no sítio Shangrilá, do amigo e corretor de imóveis Nilson Fernandes, reunia na tradicional pelada no campinho Vagner Love e amigos de infância e adolescência. Mas a alegria pelo reencontro na época era dividida pela ansiedade do acerto com o Flamengo, clube de coração.
Ano passado, quando vim para a pelada, a transação com
o Fla estava encaminhada"O sonho do atacante de vestir a camisa rubro-negra, fazer gols e comemorar com a torcida foi realizado. Love tornou-se até artilheiro do Campeonato Carioca, com 15 gols, teve importância na campanha da Libertadores, da qual o time acabou eliminado nas quartas, e no início do Brasileiro - depois, precisou voltar ao CSKA, da Rússia, e mesmo assim manteve-se como o maior goleador rubro-negro na temporada, com 23 gols. Mas faltou o algo mais, que o atacante ainda promete.
- Lembro que no ano passado, quando vim para a pelada, a transação já estava bem encaminhada, só que eu não podia falar nada. Tinha que ter a liberação do CSKA para o empréstimo. Mas Papai Noel me deu um presentão e pude acertar com o Flamengo. Foi uma passagem maravilhosa a que tive no clube. Queria pode ter feito mais, ter continuado, conquistado o título, que faltou. Nem que fosse o Carioca. Isso ainda vai acontecer mais para a frente, com certeza. Mas não agora...
Love reencontra o amigo Egidio, dos tempos do Fla, na pelada que joga há dez anos no sítio do amigo tricolor Nilson Fernandes, que pintou no muro o tricampeonato brasileiro (Foto: Márcio Mará / Globoesporte.com)Love afirma que não houve contato nenhum com o Flamengo desde que retornou ao Rio, de férias. Mas, mesmo que isso tivesse ocorrido, dificilmente ele seria liberado pelo clube russo. A boa participação após o retorno no meio da temporada de 2010 aliado à importância que terá em 2011 inviabiliza o negócio.
- A volta agora para o Flamengo é bem difícil. Ano que vem tem o centenário do CSKA, Liga Europa, Champions League. Vamos ver mais para frente se consigo retornar. Agora, o objetivo é continuar fazendo um ótimo trabalho por lá. Mas no dia em que eu tiver que voltar para o Brasil, será, com certeza, para o Flamengo. Para mim, não tem outra equipe não.
Mas, enquanto não volta, o jogador curte a boa fase na Rússia. A temporada 2010 foi maravilhosa. Chegou à marca de 100 gols e 200 jogos com a camisa do CSKA e foi decisivo para a classificação do clube à Liga Europa e os grupos da próxima Liga dos Campeões. Nada que precisasse mudar. Mas no Rio, com a camisa do time de coração, se Love tivesse o poder de voltar ao passado, certamente iria à partida pelas quartas da Libertadores para fazer o gol dos sonhos.
- Teve um lance, contra o Universidad de Chile, no Maracanã, quando dominei uma bola dentro da área... Infelizmente, eu bati por cima do gol. Foi ainda no primeiro tempo. Acho que estava 1 a 0 ou 1 a 1. Aquele gol mudaria a história do jogo e a nossa trajetória na Libertadores - lamentou Vagner Love, que saiu derrotado naquele dia por 3 a 2.
Ao fazer a seleção dos melhores momentos pelo Rubro-Negro, Vagner Love, que na pelada teve a companhia do lateral-esquerdo Egídio, de volta ao Fla, e de Everton Silva, cujo empréstimo para a Ponte Preta acabou no fim do ano, falou do jogo inesquecível e de outros emocionantes.
- A estreia pelo time de coração, contra o Bangu, foi marcante. Fazer dois gols, ganhar a partida... Vai ficar para sempre na minha lembrança. Mas houve outros momentos especiais. Contra o Corinthians, pela Libertadores, quando marquei o gol da classificação. E aquele 5 a 3 no Fla-Flu foi sensacional, do jeito como viramos e ganhamos, um dos melhores jogoss deste ano, sem dúvida.
Torcida por Fla e Adriano
A fraca campanha do Flamengo no Brasileiro preocupou Love, que vibrou como um torcedor rubro-negro comum ao ver o time escapar definitivamente do rebaixamento para a Série B.
- Gostaria de estar junto, ajudando, mas infelizmente não pude. Mas torci bastante de longe para os amigos que deixei no clube. Assisti a alguns jogos. Contra o Fluminense, o Avaí, o Atlético Paranaense...
Um dos melhores amigos que fez no Flamengo foi o atacante Adriano, que está no Roma mas pode surgir em 2011 no Corinthians. Love afirmou que não tem falado com o amigo, mas não daria nenhum conselho neste momento.
- Nem me meto nisso. É ele quem vai decidir. Ninguém vai interferir em nada. Espero que seja muito feliz, se recupere e seja aquele Adriano que a gente conhece.
Amigo tricolor
Quando chegou ao churrasco, Love se deparou com a pintura no muro do campo do tricolor anfitrião da festa, o corretor Nilson Fernandes. "Fluminense, tricampeão brasileiro 70/84/10."
- O Nilson já botou pilha de tricampeão. Mas tudo bem. É um cara especial, nos conhecemos há muitos anos, eu era pequeno, já jogava as minhas peladinhas em Bangu. Faz essa confraternização todo ano. É maravilhoso estar aqui. E o Fluminense mereceu o título. Estava torcendo muito pelo Muricy, pela pessoa que ele é, por eu ter trabalhado com ele. Sempre fui muito respeitado e o respeitei muito - afirmou o atacante, que ainda curtirá mais o Rio antes de voltar à Rússia.
Por: Márcio Mará
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