O Flamengo anunciou a contratação de Deivid como grande reforço para o ataque da equipe, setor que sofre desde as saídas de Adriano e Vagner Love, no primeiro semestre. Mas o jogador, vindo do Fenerbahce, não vinha sendo no clube turco o centroavante com presença de área que o caracterizava nos tempos de Corinthians, Cruzeiro e Santos.
Nos últimos quatro anos, Deivid vinha jogando mais recuado, no lado direito do meio-campo do Fenerbahce, que costuma jogar com um 4-4-2 clássico. O também brasileiro Alex, ex-Palmeiras e Cruzeiro, atuou nos últimos anos até mais avançado do que Deivid, fazendo por vezes o papel de segundo atacante.
Curiosamente, foi Zico - hoje diretor do Flamengo - quem deu a Deivid a chance de mudar de função em campo. Quando o jogador chegou ao clube, em 2006, pediu ao então treinador da equipe que lhe escalasse um pouco mais recuado. Zico atendeu, e montou o time com Deivid chegando como terceiro homem de ataque. Algo bem diferente da função de centroavante que ele exerceu por muito tempo.
Nos últimos quatro anos, Deivid vinha jogando mais recuado, no lado direito do meio-campo do Fenerbahce, que costuma jogar com um 4-4-2 clássico. O também brasileiro Alex, ex-Palmeiras e Cruzeiro, atuou nos últimos anos até mais avançado do que Deivid, fazendo por vezes o papel de segundo atacante.
Curiosamente, foi Zico - hoje diretor do Flamengo - quem deu a Deivid a chance de mudar de função em campo. Quando o jogador chegou ao clube, em 2006, pediu ao então treinador da equipe que lhe escalasse um pouco mais recuado. Zico atendeu, e montou o time com Deivid chegando como terceiro homem de ataque. Algo bem diferente da função de centroavante que ele exerceu por muito tempo.
Na maior campanha da história do clube recentemente, a chegada às quartas de final da Champions League de 2007/08, Deivid já exercia a função de quarto homem de meio. No time que venceu o Chelsea por 2 a 1 em Istambul, no primeiro jogo das quartas de final, ele formou a segunda linha ao lado de Mehmet Aurélio, Maldonado e Boral. O ataque tinha Alex e Kezman, que depois deu lugar a Semih Senturk.
Na segunda patida, a derrota por 2 a 0 para os ingleses em Stanford Bridge, que causou a eliminação dos turcos, Deivid novamente fechou a linha de quatro do meio campo, ao lado de Mehmet Aurélio, Maldonado e Kazim; Alex e Senturk, depois substituído por Boral, foram os atacantes.
A formação daquelas duas partidas, as mais conhecidas do Fenerbahce no Brasil, repetiu-se por quase todos os jogos que Deivid fez no clube turco. No Flamengo, ele possivelmente terá de se readaptar a uma função que não exerce na plenitude há quatro anos.
Por: Luis Calvozo e Thiago Arantes
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