quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Fla quer carga extra na estreia de Ronaldinho; ingressos não vão aumentar

Clube tenta aumentar de 40 mil para 42 mil o número de entradas na primeira partida do astro. Preços no Engenhão devem variar entre R$ 20 e R$ 40

O Flamengo não confirma oficialmente a data da estreia de Ronaldinho, mas a ideia de fazer um jogo “de uma torcida só” deve prevalecer. Desta forma, o departamento de arrecadação do Rubro-Negro age nos bastidores para conseguir um leve aumento no número de ingressos à disposição para a partida inaugural do astro, provavelmente contra o Nova Iguaçu, dia 2 de fevereiro, pela quinta rodada da Taça Guanabara.

O Corpo de Bombeiros permite até 40 mil pessoas no estádio. O número inclui as gratuidades (cerca de 10% do total) e as cortesias que cada clube distribui. Desta forma, vão para as bilheterias em torno de 35 mil bilhetes. O Flamengo pleiteia mais dois mil lugares.

- Estamos pedindo para aumentar a carga para 42 mil pessoas, a capacidade oficial do estádio. Geralmente, os bombeiros sempre determinam uma margem de segurança. Só que o Botafogo já conseguiu algumas vezes chegar ao que pretendemos - disse o diretor de arrecadação do Fla, Claudecir Silva.

Apesar da certeza de casa cheia as entradas não serão majoradas. A Federação Carioca divulgou em novembro a tabela de preços e, segundo o representante do Flamengo, não há mais como alterá-la. Com isso, os valores de R$ 20 (setores norte e sul), R$ 30 (leste e oestes superiores) e R$ 40 (leste e oeste inferiores) valem também para a estreia de Ronaldinho.

Apenas no Campeonato Brasileiro haverá reajuste. Os bilhetes devem custar em todos os jogos o valor determinado para os clássicos e jogos de semifinal e final do Cariocão, variando entre R$ 30 e R$ 60.

- Como tem o Ministério Público fiscalizando nem poderia ser algo gritante. A tendência é que os jogos no Brasileiro custem o mesmo que os clássicos do Estadual – afirmou Claudecir.
Ainda sem Thiago Neves e Ronaldinho, o Flamengo enfrenta o América neste sábado, em Edson Passos.

Por: Eduardo Peixoto

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